As abordagens
do fracasso escolar no Brasil, um pouco de HISTórIA.
Os
anos vinte foram marcados pelo “entusiasmo educacional” e “otimismo pedagógico”
acarretando varias reformas educacionais influenciadas pelos princípios do
movimento educacional norte americano e europeu conhecido como movimento da
Escola Nova. A psicopedagogia das diferenças individuais desenvolveu a
preocupação em medir tais diferenças e criar um modelo de escola que a
considera-se.No entanto durante esse período era de competência medica ditar
quem eram os indivíduos anormais,alguns médicos juntamente com a psicologia
educacional evoluíram o conceito de crianças anormal para criança com
deficiência.
Na década de 70 a teoria da
carência cultural explicava o fracasso escolar por meio da desigualdade de ambientes.
Atualmente temos diversas pesquisas de cunho interdisciplinar sobre o fracasso
escolar criticam a setividade social, destaca a importância da escola no
processo de transformação social.
Essas crianças
que não aprendem
O fracasso escolar e
reconhecido por meio da repetência, do abandono da sala de aula ou pela
permanência na escola caracterizada pelo ritmo diferente de aprender em relação
aos demais e intenso sentimento de infelicidade em relação à escola. As vias de
acesso ao conhecimento são iguais tanto para as pessoas consideradas normais
quanto para aquelas que aprendem de forma diferente,são elas:
·
Via perceptivas;
·
Via de ações;
·
Via conceptual.
Há duas formas de olhar um aluno que apresenta o fracasso
escolar, a primeira é a forma negativa, fala- se nas deficiências, carências e lacunas,
já a segunda é a forma positiva que procura saber o que esta acontecendo, em
qual situação ele fracassa e em qual obtém sucesso, buscando compreender o se
constrói em um aluno que fracassa em um aprendizado e, não o que falta para
essa situação mudar.
Há uma diferença entre fracasso escolar e dificuldade de aprendizagem.
Na dificuldade é algo individual, geralmente há um tipo de deficiência ou
necessidade educacional podendo levar ao fracasso escolar, já o fracasso
propriamente dito diz respeito a uma serie de fatores que interagem
imobilizando o desenvolvimento do sujeito e do sistema em que ele esta
inserido.
O olhar da
psicopedagogia
As queixas escolares são
feitas por todos os que compõem o ambiente escolar, o psicopedagogo interferem
em aspectos muitos significativos, tais como o autoconhecimento, motivação,
autocontrole, empatia, habilidades cognitivas e competências sociais. O psicopedagogo
não ministra aulas, porem sua pratica afeta o ciclo de aprendizagem vivencial. Para
concluir é importante destacar que o psicopedagogo atua na intervenção
pedagógica especifica, ela volta-se para a descoberta da articulação que
justifica o sintoma e também para a construção das condições para que o sujeito
possa situar-se num lugar tal que o comportamento patológico se torne
dispensável.
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