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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Emilia Ferrero e a Teoria da Psicogenese



Emília Ferrero



Introdução


           O presente trabalho vem mostrar a vida e os estudos de cunho psicológico de Emília Ferrrero bem como sua contribuição para o avanço do processo de ensino aprendizagem na Educação.

Bibliografia

     Emília Ferreiro nasceu na Argentina em 1936. Doutorou-se na Universidade de Genebra, sob orientação do biólogo Jean Piaget, cujo trabalho de epistemologia genética (uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança) ela continuou, estudando um campo que o mestre não havia explorado: a escrita. A partir de 1974, Emília desenvolveu na Universidade de Buenos Aires uma série de experimentos com crianças que deu origem às conclusões apresentadas em Psicogênese da Língua Escrita, assinado em parceria com a pedagoga espanhola Ana Teberosky e publicado em 1979.
        Emília é hoje professora titular do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional, da Cidade do México, onde mora. Além da atividade de professora - que exerce também viajando pelo mundo, incluindo frequentes visitas ao Brasil.



Desenvolvimento

        Compreender de que maneira a construção do conhecimento da criança sobre os processos de leitura e escrita vão sendo realizados ao longo de seu desenvolvimento.Alem disso também aponta o construtivismo,como suporte teórico privilegiado para a explicação do processo de escrita,uma vez que para escrever é necessário que realizemos constantes interações com o meio que nos cerca e com os códigos linguísticos que representam o que desejamos denominar.
           Segundo Ferreiro,a questão da alfabetização gira em torno da representação que a criança faz do mundo,ou seja,de que maneira cada criança “lê” o mundo e o traduz em imagens e palavras.Somente a partir dessa representação,ou melhor,da compreensão pelos professores sobre o modo como cada criança “lê” o mundo,e que se pode compreender a forma como cada criança evolui no sentido da construção do seu conhecimento sobre a leitura e a escrita.


Papel do professor


  • mediador;
  • criador;
  • orientador de conflitos.

           Papel do aluno:


  •   Ativo;
  • Centro de todo o processo educativo.

Fase das Garatujas


  •   São os rabiscos realizados pela criança;
  •   São tentativa das crianças em representar os símbolos gráficos;
  •   Através dos rabiscos a criança representa suas próprias intenções e ideias de forma única.

Fase da Hipótese Pré – Silábica



  •   Nessa fase a criança ainda não é capaz de associar  a letra a sua sonoridade;

Fase da hipótese Silábica



  •   Nessa fase a criança tenta mais amplamente reproduzir graficamente a letra a partir da associação da grafia com o som a ela associado;
  •   Nessa fase estala-se o conflito entre o som e o numero de silabas representadas.

Fase da Hipótese Alfabética


           A criança passa a representar a grafia e o som de forma correspondente compreendendo que cada letra é um valor menor que a própria silaba,e que a silaba é um valor menor que a palavra,com isso a criança passa a conseguir formar varias silabas e a partir das silabas palavras.
           Segundo FERREIRO “não é o professor que ensina o aluno a ler,mas sim que o próprio aluno antes de adentrar a classe de alfabetização,já inicia um processo de leitura.Nesse sentido uma vez que o aluno já traz para a sala de aula sua maneira de ler o mundo e representa-lo”
           A teoria desenvolvida por Emília Ferreiro Contribui no sentido de buscar alterar as praticas alfabetizadoras ate então deslocadas da criança passando a considera-la o centro de todo o processo educativo.Com isso modifica-se também o olhar sobre o contexto social da criança,sua linguagem e suas maneiras próprias de intervir sobre a língua materna.






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